A palavra karma em Sânscrito significa ação ou atividade e se refere aos resultados das interações entre a alma espiritual e corpo material.
A lei do karma sustenta o processo de transmigração da alma.
A responsabilidade da alma individual repousa sobre sua capacidade de livre escolha. Este arbítrio é exercido apenas na forma humana. Enquanto em espécies inferiores, o atman não toma decisões morais, mas em vez disso é vinculado por instinto.
Portanto, apesar de todas as espécies de vida estarem sujeitas às reações de atividades passadas, o karma é gerado apenas enquanto na forma humana. A vida humana por si só é uma vida de responsabilidade.
O Bhagavad-gita classifica o karma em três tipos de ações humanas: (1) Karma: ações que elevam, (2) Vikarma: ações que degradam e (3) Akarma: ações que libertam, nem boas nem más.
O karma tem três fases de manifestação:
- Sanchita – obras acumuladas adquiridas na vida passada que refletem no caráter e personalidade da pessoa, capacidades e limitações;
- Prarabdha – obras em frutificação responsáveis pelas circunstâncias atuais vividas no presente; o fruto maduro para colher em uma única experiência – o yoga pode esgotá-lo;
- Kriyamana– obras semeadas, atuais, karma em produção no presente, para frutificar no futuro.