É evidente a busca cultural para a ressignificação da palavra “lixo” na questão do impacto ambiental. E claro todas noções de nome passam, em algum momento, pelo âmbito prático do hábito. A ideia é: para entender o lixo, é preciso vê-lo. Assim, no decorrer dos últimos anos, surgiu uma política que busca a conscientização do resíduo. Esta, a melhor maneira de denominar “lixo”: os 3R’s. Trata-se nada mais nada menos que uma
mobilização para diminuir a produção de resíduos domésticos. Até mesmo os industriais.
A sigla 3R significa Reduzir, Reutilizar e Reciclar e são vários os benefícios
socioambientais que essa prática oferece. O primeiro R significa reduzir, literalmente, a produção de resíduo. Como optar pelo uso de sacolas ecológicas em vez de plásticas. Copos reutilizáveis no lugar dos descartáveis. Até mesmo a contenção do consumo desenfreado de produtos sem necessidade.
O segundo, Reutilizar, trata de reinventar uma nova possibilidade de uso para um objeto em vez de descartá-lo. Por exemplo, uma lata de leite em pó pode virar um porta canetas para o escritório. Isso evita que um novo resíduo seja descartado, e assim outro não é comprado.
Por último, a reciclagem é a transformação de um produto em outro. Prática essencial para a sociedade. Tanto economicamente quanto ambientalmente. Uma reciclagem comum é a de papel e de plástico, no qual o produto final é da mesma matéria prima do resíduo. Mas nem sempre é assim. Uma lata de ferro pode se tornar alumínio, e pneus podem virar borrachas em geral.
Compreender a política dos 3R’s interfere na dinâmica geral de descarte coletivo e individual. De forma simples e didática, nas escolas, por exemplo, crianças já começam a desenvolver consciência dos seus próprios resíduos. E também de como os reutilizar de maneira criativa. É o que se espera em larga escala. Quanto mais conhecida a política, menos resíduos são acumulados e descartados indevidamente. O que gera alívio para todo
o planeta.