Quando começamos a pensar em fazer aulas de yoga…

Yoga

O que fazer?

 

Primeiro passo é experimentar uma aula!

Podemos gostar da aula de imediato, o que facilita nosso retorno possibilitando o início de uma construção de prática, de jornada.

Caso não gostemos da aula experimentada, o que fazer? Desistimos?!

Se a vontade permanece lá, claro que não!

 

Procuramos outro local ou outro(a) professor(a) até que encontremos uma aula com a qual tenhamos uma certa sintonia, afinidade.

 

Por que esse primeiro passo é muito importante? Inclusive a insistência?!

Somos pessoas diferentes, com características físicas, mentais e emocionais diferentes, portanto os professores e suas aulas também o serão, e pelo menos à princípio, é importante que nos sintamos bem; apesar do desconforto da falta de conhecimento, o sentir-se bem relaciona-se aqui, principalmente, com a confiança que a pessoa que guia a aula nos passa.

A ser lembrado, e considerado: alguns tipos de aula são melhores para pessoas com determinadas características do que outros, por isso vale à pena insistir um pouquinho na busca.

 

Se conseguimos encontrar local e professor(a) para prosseguirmos com as aulas de yoga, começa a se fazer importante considerar:

Por que estou fazendo yoga?

 

As razões que nos levam a começar a fazer aulas de yoga podem ser as mais diversas, desde a vontade de perder peso, passando pela vontade de se ‘desestressar’, à vontade de querer saber quem somos, ou porque estamos aqui… É importante identificarmos nosso motivador.

 

Se estivermos procurando perder peso, ter um corpo mais bonito, há tendência de gostarmos mais das aulas mais ‘fisicamente fortes’ ou ‘intensas’, como costumam chamá-las. No entanto, precisamos estar atentos, pois este ‘gosto’ pode nos conduzir à pegadinhas – nem sempre aulas ‘fortes’ de ‘yoga’ são realmente aulas de yoga.

Infelizmente é muito comum, atualmente, vermos salas lotadas de pessoas fazendo posturas super difíceis, suando bastante, mas sem ter a menor noção dos princípios que norteiam e dão estrutura a uma prática adequada de yoga, o que as torna mais uma aula de ginástica usando as posturas de yoga – yogásanas, para tal. Sem nem mencionar que aulas deste tipo, costumam assustar pessoas que tem interesse em começar, porque as fazem pensar: ‘isto não é para mim.’ ou ‘nunca vou conseguir fazer isso’. (Caso tenha passado por isto, por favor, não desista!)

 

Se estivermos procurando algo mais filosófico ou espiritual é, provavelmente, mais difícil cair em aulas deste tipo, já que há tendência maior para exercícios e práticas mais meditativas. Mas ainda assim, como é importante movimentar o corpo, estar atento é sempre importante.

 

Após identificado o motivador (caso ainda não, não tem problema, percebemos ao nos tonarmos mais atentos), faz-se necessário entender o que é yoga.

 

Yoga não é postura, as posturas são ferramentas (uma delas) que nos auxiliam no processo de yoga. Posturas nos auxiliam na conscientização primeiro do nosso corpo e respiração para que possamos (re)aprender a estar no presente. Portanto, podemos estar sentados e fazendo yoga com certeza.

Para que haja clareza, basta limpar os vidros e deixar que a luz brilhe...
Para que haja clareza, basta limpar os vidros e deixar que a luz brilhe…

 

Uma aula ou prática de yoga deve começar sempre onde estamos, ou seja, deve ser adaptada a cada um de nós, e por isso deve ser simples. Yoga não está aí para complicar ou dificultar nossas vidas, é justamente o contrário, ele está aí para simplificar e auxiliar-nos com uma percepção cada vez mais clara de que quando precisamos ser fortes e enfrentar algo, e quando precisamos ser suaves, assim agindo como devemos de acordo em todos os momentos.

 

Yoga é consciência…

 

Tati Lopes